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Wednesday, August 31, 2005

 

Reumatismos

A brigada do reumático, versão 1974:



E agora, a versão 2005:



Com uma vénia para o CCA do Blasfémias...

[Update]
Escreve Luís Osório, no Causa-Deles:

Mário Soares sabe que só poderá ter uma hipótese de ganhar, e é o único candidato à esquerda que a tem, se tiver nas suas mãos as mãos do futuro. Se os seus fiéis soldados de sempre insistirem em estar na primeira fila, em nome de uma amizade de sempre, Soares perderá sem resistência para Cavaco Silva.
Mas se ele descer às ruas na companhia de um exército jovem e optimista então o resultado das eleições poderá ser imprevisível para Cavaco Silva.

A juventude? Talvez se oferecer telemóveis com máquina fotográfica ao pessoal...

 

Citação do dia

Political language - and with variations this is true of all political parties, from Conservatives to Anarchists - is designed to make lies sound truthful and murder respectable, and to give an appearance of solidity to pure wind.

Numa tradução livre: A linguagem politica - e com variações isto é verdade para todos os partidos políticos, desde Conservadores a Anarquistas - foi aperfeiçoada para fazer com que as mentiras soem a verdade e o assassínio se torne respeitável, e para dar uma aparência de solidez a simples vento.

Georges Orwell

É só descer um bocadinho.

Tuesday, August 30, 2005

 

Um momento íntimo de dor e saudade...

A foto abaixo, da Associated Press, Cindy Sheehan, a mãe extremosa de coração partido, partilha com o reverendo Al Sharpton um momento íntimo de dor e saudade...


... ou talvez não!


Friday, August 26, 2005

 

Bushitler's cartoon quick reference guide


 

A nova constituição iraquiana

A não perder, a análise da constituição iraquiana no blogue Alenda Lux.

Via Barcepundit.

 

The hitchhiker’s guide to disillusion

Fui ontem ver a estreia do filme, baseado na divertidissima história de Douglas Adams, The hitchhiker’s guide to the galaxy. E, infelizmente, foi uma desilusão. Talvez pelo pedantismo da aproximação. Restam os livros, que são infinitamente superiores a este triste filme.

A única vantagem que esta triste produção tem, é que tornou relativamente fácil comprar os livros. Tendo lido esta 'trilogia em cinco volumes' numa 'edição' online, aqui há uns anos atrás, aproveitei agora para os comprar. Estão todos os cinco disponíveis, num agradável pacote, em inglês, e por um preço acessível (26€ na FNAC): The hitchhiker's guide to the galaxy; The restaurant at the end of the universe; Life, the universe and everything; So long and thanks for all the fish e Mostly harmless.

Thursday, August 25, 2005

 

Aqui perto...


 

Cindy Sheehan chora o seu filho em Crawford, Texas

A foto abaixo, da Associated Press, mostra a mãe pacifista, Cindy Sheehan, após desembarcar no aeroporto de Waco, a caminho para chorar o seu filho em Crawford, Texas.



É tão triste!...

Via LGF.

 

A face da loucura II

Desde aqui...

Joseph Vissarionovich Djugashvili, fotógrafo desconhecido

...até aqui!

Stalin lidera - Cartaz de propaganda da II Guerra Mundial

Wednesday, August 24, 2005

 

A face da loucura por Eisenstaedt


Reischminister Goebbels, fotografado por Eisenstaedt.

Eisenstaedt é muito mais conhecido por esta fotografia (dia V).


Uma piscadela de olho para a Vanessa, da Rua da Saudade.

 

Michael Moore e a cura de emagrecimento...

O New York Post noticiou (registo gratuíto necessário), Tim Blair blogou, e o Iowahawk delirou com a notícia de que Michael Moore se tinha inscrito para uma cura de emagrecimento na Florida.

Neste poste exclusivo (mentira, mentira...) para os meus três ou quatro leitores, aqui vão uns aperitivos, e o respectivo link.

August 20, 2005

Dear Friends,

There is something very strange going on here. My alarm clock went off at SEVEN FREAKING A.M. this morning, even though I gave the staff strict instructions that I was not to be disturbed before 10:30. The so-called "counselor," Sergio, began barking orders, like a bad cariacture of Curtis LeMay, and forced us down the hallway in an Orwellian march to the dining hall. And I use the term "dining" very loosely. "Breakfast" here apparently means grapefruit and bran flakes, without a single union-made pastry or sausage link to be found. I suspect the food service here may be involved in backroom deals with General Mills and the Florida Citrus cartel, and their exploitation of non-unionized migrant workers.

Gotta go, Sergio is barking something about exercise period.

Keep Agitating,

Michael Moore


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August 20, 2005

Dear Friends,

Have you ever been subjected to 15 straight minutes of side stretches and deep knee touches? Well I have. With every bark of Commandante Sergio and his aerobics interrogators, my mind recalled the painful deprivations of the illegally-held detainees in Gitmo and Abu Ghraib. I intended to document this horror on film and send the tapes to my staff for editing, but when I approached Sergio for an interview he confiscated my camera and microphone.

I am still catching my breath, and late for lunch at the dining hall. More on this silencing of dissent later.

Regards,

Mike


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August 21, 2005

Dear Friends,

You and I have stood strong against Ashcroft's PATRIOT act and it chilling impact on our liberties. This morning I learned just how fragile those liberties can be. During breakfast weigh-in, Sergio suddenly stopped me -- without probable cause, without so much as a warrant -- and forced me to empty my pockets on a dining hall table. Without even the most basic judicial review or appeal process, he embargoed 6 of my Snickers energy bars, even after I explained I needed the quick energy boost for AM calistenics. Dude, where is my country?

If You're Not Pissed Off, You're Not Paying Attention.

Mike


Divirtam-se!

Tuesday, August 23, 2005

 

... exercer bem...

Sob o título de Umbiguismo, Vital Moreira bota assim discurso no Causa Nossa:

Há muitos blogues a discutir o poder da blogosfera. Era preferível exercer bem o pouco que têm...

A avaliar pelo blogue onde este comentador escreve, o bom exercício do poder passa por justificar todas as decisões do actual governo socialista.

Post-scriptum: Pode-se escrever oposição ou oposições, agora oposiçãos nunca antes tinha lido - bem, talvez numa redacção de um dos meus filhos quando estes tinham seis anos. É mesmo um desapontamento.

 

Clarificação

"Foi uma guerra psicológica. Tratou-se de um reality show: uma parte verdadeira, outra encenada. É muito difícil perceber o que é genuíno ou não." Tom Segev

Ora aqui temos uma frase interessante que também eu li hoje no Público (sem link). Interessante porque muito reveladora. A conclusão nega a introdução: uma 'parte [é] verdadeira, outra encenada', mas 'é muito difícil perceber o que é genuíno ou não'. Já a frase que se refere à guerra psicológica é inegável. É inegável porque todas a guerras são antes de mais psicológicas. De algum modo, também o Hamas, a Jihad Islâmica ou o Hezbollah travam uma guerra psicológica contra o Estado de Israel, simplesmente utilizando meios substancialmente mais duros.

Portanto das duas uma, ou Tom Segev faz de todos nós totós, e pensa que ninguém se apercebe da sua elegante forma de fazer uma afirmação e a respectiva negação na mesma frase, ou chama-nos a todos tótós - nós, reles mortais, não conseguimos distinguir a encenação da realidade; necessitamos da intervenção do omnisciente espírito santo jornalista para nos explicar como que é que devemos entender as imagens que vemos.

Claro! Em que é que devemos acreditar? Nos nossos olhos que mentem, ou na prosa destilada nos media pelos novos profetas do bem e do mal?

 

Walls of honor

Jornais europeus mencionam os highway bloggers, mas esquecem as walls of honor. A pedido de Luc Van Braekel, no excelent The Brussels Journal, aqui fica a menção, e os links.

 

Piromanias

Escreve Ana Gomes, com o cérebro em chamas (ainda mais do que o habitual), no blogue Causa Nossa (enfim, deles...):

A BBC, a CNN, o CAUSA NOSSA, telefonemas da família trazem-me Portugal a arder, angustiado e impotente.

A arder? Ora basta uma aspirina! Qualquer hipermercado as venderá dentro em pouco. Para a angustia, nada como um belo anti-depressivo - deve ser por isso que tanto são prescritos e tanto se vendem no nosso país. E para a impotência, já se sabe, basta o velho Viagra. Afinal os incêndios de Verão não passam de um problema de saúde pública.
A seca climatérica, a seca de liderança política que durante décadas nos fez descurar o aquecimento global, a gestão da floresta, a educação para a prevenção, a organização dos serviços de socorro, a compra de aviões adequados, os bons exemplos vizinhos e o recurso à ajuda internacional a tempo e horas. Mais a inundação de incompetência, desorganização, ganância negocial e compadrio que tudo agravaram nos últimos três anos de (des)governação da direita.

Mas não desesperes, cara Ana Gomes. Os próximos anos de governação de esquerda vão resolver todos esses problemas. Isto porque, como todos sabemos, a governação socialista é impecável na gestão florestal, educação (Guterres: I have a dream...) e prevenção, organização dos serviços de socorro, e atempado pedido de auxílio internacional, como aliás tivemos oportunidade de constatar neste ano.

Monday, August 22, 2005

 

Quanto custa a gasolina?

Um quadrozito comparativo dos preços em vários países (sim, também lá estamos - é só descer um bocadinho na página), publicado na CNN/Money. E os americanos ainda se queixam.

 

Infelizmente, não é só na América...

James Lileks, na Jewish World Review:

The hard left in America needs to realize a bald, cruel fact: Anyone who sees no moral distinction between Israel and the mullahs of Iran, or sees the U.S. attempt to set up a constitutional republic in Iraq as equivalent to the Syrian occupation of Lebanon, suffers from incurable moral cretinism.

Aqui na Europa, temos uma autêntica epidemia dessa grave doença incurável.

Friday, August 19, 2005

 

Ainda sobre Gaza e José Mário Silva

A quem diz que o poste de José Mário Silva não é racista, que pegue num qualquer noticiário - que existem às dezenas - sobre confrontos na faixa de Gaza ou na Margem Ocidental, e faça o mesmo comentário, a fraude para as TVs, substituindo os 'colonos israelitas' por 'refugiados palestinianos', e que diga que a linguagem não é racista. Não é racista, não, eles é que são judeus.

A questão aqui é tão só pavloviana. Toquem a campainha dos Estados Unidos, que os esquerdistas em unissono começam a salivar anti-americanismo. Israel era para eles um país respeitável enquanto apoiado pelas potências europeias: o Reino Unido, que com Israel e a França cozinhou a aventura do Suez, e a França que lhe forneceu os seu programa nuclear (para além de quantidades substanciais de armamento até 1967).

Quando de Gaulle retirou o tapete ao Estado de Israel, e este se viu obrigado a procurar novos aliados, acabando nos braços dos Estados Unidos, cometeu para a esquerda o seu pecado capital. A partir desse momento qualquer acção dos israelitas, tal como dos americanos liga o seu mecanismo pavloviano de defesa do indenfensável: a sua vocação totalitarista.

A esquerda, em nome de belos ideais, sempre conseguiu desculpar o indesculpável: desde os massacres na Comuna de Paris (ironicamente a respectiva repressão é para eles um crime abominável), passando pelo terror vermelho de Lenine (que contou com a prazenteirosa colaboração do Exército Vermelho, às ordens de Trotsky), pelas purgas de Staline, pelos genocídios de Mao ou Pol-Pot (etc, etc, etc) e terminando hoje na defesa objectiva do fundamentalismo islâmico mais retrógrado e reaccionário. Tudo em nome de belos ideais!

Acusaram-me falsamente de ser um fã do Goebbels. O desprezo que tenho pelo fascismo ou nazismo (note-se embora que existem diferenças substanciais entre os dois tipos de regime) é tão grande como o que tenho pelos restantes totalitários. Pinochet ou Hitler não são nem melhores nem piores que Castro ou Staline, embora os últimos tenham sido muito mais bem sucedidos. Tenho no entanto que reconhecer que prefiro mil vezes os totalitários de direita, que mostram claramente as doutrinas repugnantes que defendem, ao invés de taparem os seus massacres com a peneira dos amanhãs que cantam.

 

Os recursos do anti-semita que se preze...

Despertado pelo recente poste de José Mário Silva no Blogue de Esquerda (?), e numa óptica de serviço público para todos os anti-semitas que se apressaram a aplaudir o seu descarado racismo, disponibilizo aqui uma lista de links para qualquer anti-semita que se preze. Estou certo que todos os comentadores, com destaque para a Sónia, Pedro Jorge (o minimamente inteligente), Kobra, Eduarda e esse poço de pensamento original que é A.Pacheco vão apreciar imenso os recursos que aqui disponibilizo.

Atenção, não se babem já. Aqui não vai aparecer nenhum site neo-nazi, que estou numa rede corporativa que bloqueia o acesso à maioria do lixo racista que estes 'esquerdistas' tanto apreciam.

Ora cá vai: a bem da correcção politica, um auxílio para formarem as suas opiniões de uma forma islâmica, perguntando a um iman. Para completarem a vossa 'educação', devem ler esta obra fundamental que desmascara e explica a conspiração judaica internacional para o domínio mundial (por falar nisso, tenho que lhes escrever a pedir o meu cheque, que está atrasado...). Não esqueçam também os ensinamentos do mestre do anti-sionismo. Ainda mais umas pequenas peças do querido Marx (já que isto é malta de esquerda). E tanto, tanto mais. É só dar um click e escrever a vossa paranóia preferida. Vão ver que têm muitos companheiros, todos tão extremistas como voçês.

Thursday, August 18, 2005

 

O que seria de nós sem estudos internacionais?...

É verdade! Apesar de todas as justificadas suspeitas em contrário, um estudo cientifico provou! Preparem-se:

Study shows some types of military interventions can slow or stop genocide

Quem diria...

Via Zacht Ei.

 

Resumo politico

À esquerda os invejosos, à direita os egoístas. Quanto a mim, antes egoísta que invejoso...

 

Paz e pacifistas...

No blogue Biblioteca de Babel, Salvador esclarece neste poste a diferença entre os que fazem a paz e os pacifistas:

a paz não se pede. Impõe-se, conquista-se. É um direito pelo qual é preciso lutar para o conquistar. É um direito pelo qual é preciso lutar para o conservar. Por isso á história reconhecerá Churchill. Ao contrário de Chamberlain, anterior primeiro-ministro britânico e Daladier, pela França, Churchill nunca quis negociar a paz. Isso não era negociável. Negociar a paz, para os pacifistas da altura era conceder a Hitler a Checoslováquia, a Áustria e por aí adiante, para que os seus países vivessem em paz.

Estes pacifistas são como alguém que vai deitando os companheiros aos crocodilos na esperança de ser o último a ser comido... Seguindo a velha e (ir)respeitável estratégia do quem vem atrás que feche a porta.

Churchill, durante os anos 30 do século passado, sofreu também todas as acusações que a esquerda ocidental hoje faz a Bush e a Blair. Que fez nos anos 80 a Reagan. E que se resumem ao labéu de warmonger. É pena é que as suas receitas pacifistas, quando aplicadas, apenas tenham provocado igualmente guerra, só que mais longa porque contra inimigos muito mais fortes.

Friday, August 12, 2005

 

Presidenciais em movimento!!

De um mail que aterrou na minha inbox:

Animado pelo anúncio da recandidatura de Mário Soares à Presidência da República, o nosso querido Eusébio já confirmou o seu regresso à Selecção.

Por seu turno, António Calvário começou a ensaiar o tema que vai levar ao Festival da Eurovisão de 2006.

No caso de Rosa Mota, a atleta portuense reconheceu não ter tempo para se preparar devidamente para os Jogos Olímpicos, a disputar na China em 2008, pelo que resolveu adiar o seu regresso para os Jogos de Londres, em 2012, onde participará na Maratona.

Finalmente, Portugal em movimento..."

Thursday, August 11, 2005

 

Omar Bakri Mohammed preso no Líbano

Boas notícias. Pelo que parece, este dedicado combatente da liberdade é procurado na Síria. A ver vamos se a porcaria da ditadura de Hassan filho serve para alguma coisa.

Segundo esta outra reportagem, este bravo combatente pela liberdade está também impedido de regressar ao Reino Unido. E não é o único: Abu Qatada, descrito como o 'embaixador espiritual da al-Qaeda na Europa' tem o seu processo de deportação em curso, conjuntamente com mais 9 dos seus companheiros de luta. A Jordânia, que tem um mandato de captura pendente para este bravo apologista do sheik Ossama bin Laden já pediu a respectiva extradição.

Claro que os habituais idiotas úteis iniciaram desde já a sua contra a violação dos direitos humanos dos extremistas radicais, conforme noticia o Guardian na sua edição online. Falando de idiotas úteis convém sempre incluir o Guardian e a generalidade do seu corpo editorial, apesar de que, para sermos fieis à verdade este também incluí (ou incluía) simplesmente úteis, como Dilpazier Aslam, um bravo guerreiro islâmico e membro da organização radical Hizb-ut-Tahir.

Um destes idiotas úteis, Gareth Pierce, especialista na trasformação de imbecilidade em aconselhamento jurídico afirmou no Independent, a propósito da prisão destes dez bravos combatentes pela liberdade:
[...] yesterday's arrests were "insane and dangerous government at its worst". [...]

Mas há mais, provando que, ao contrário de outros recursos, escassos por definição, a capacidade humana de auto-ilusão é ilimitada:
Shami Chakrabarti, director of the civil rights group Liberty, said: "What separates us from the terrorists is that we do not torture people or send them to be tortured. It should take more than self-serving assurances to demonstrate that countries with a human rights record such as Jordan's are safe."

An Amnesty spokesman, Mike Blakemore, said: "The assurances of known torturers, many of whom deny the use of torture even when it is widely documented - are not worth the paper they are written on."

Para enquadrar devidamente os riscos terríveis que estes mujahedeen correm se por acaso forem deportados da oligarquia capitalista corrupta do Reino Unido para países islâmicos, é simpaticamente adicionado um artigo sobre a 'vida nas prisões da Jordânia' (incluí um parágrafo sobre a Argélia, já que alguns do dez bravos são argelinos), que faz lembrar um resumo de um relatório da Amnistia Internacional, baseado unicamente em afirmações de auto-proclamados 'prisioneiros secretos dos Estados Unidos'.

O blogue Harry's Place comenta sobre a ingenuidade(?) do Guardian nas suas relações com o extremismo islâmico:
Last January, the Guardian published an edited version of a speech attributed to Osama Bin Laden in the form of an opinion piece in its Comments section. This article was the source of some hilarity, as wits started to describe Osama Bin Laden as a "Guardian columnist".

Slightly less amusing was last month's "Aslam Affair", in which the Guardian published a series of articles by an activist in Hizb'ut Tahrir, a racist theocratic totalitarian political party.

There were really two aspects to the Aslam Affair. The first was that Aslam's articles were in effect propaganda pieces for Hizb'ut Tahrir, but that the Guardian had not disclosed to their readership, Aslam's political activism. The second was that the Guardian clearly had little understanding of the nature of Hizb'ut Tahrir's politics.

Today's Comment piece by Sa’ad al-Fagih [sic] is, I think, a somewhat more worrying example of the Guardian's naiivity in the field of extremist Islamist politics. The essence of the article is that the United Kingdom government needs to change its policies as it is playing into the hands of al-Qaida.

Vão lá, e leiam tudo.

 

Resolução da Agência Internacional de Energia Nuclear

Surpreendentemente, uma atitude invulgar. U.N. nuclear watchdog agency adopts resolution calling on Iran to halt nuclear fuel development noticía a CNN.

Resta esperar pela resposta dos mullahs. Não se deve desviar muito do discurso habitual...

Wednesday, August 10, 2005

 

Ainda a propósito de Hiroshima e Nagasaki

Thomas Sowell escreve no Townhall.com:

Winston Churchill once spoke of the secrets of the atom, "hitherto mercifully withheld from man." We can all lament that this terrible power of mass destruction has been revealed to the world and fear its ominous consequences for us all, including our children and grandchildren. But that is wholly different from saying that a great moral evil was committed when the first atomic bombs were dropped on Hiroshima and Nagasaki.

What was new about these bombs was the technology, not the morality. More people were killed with ordinary bombs in German cities or in Tokyo. Vastly more people were killed with ordinary bullets and cannon on the Russian front. Morality is about what you do to people, not the technology you use.

Exactamente. Leiam tudo.

Friday, August 05, 2005

 

Hiroshima

Cumprem-se amanhã 40 anos sobre a primeira utilização militar de armas nucleares. Em alguns segundos a bomba Little Boy, transportada num B-27 alcunhado como Enola Gay obliterou a baixa da cidade de Hiroshima. Alguns dias mais tarde, foi a vez de Nagasaki, desta vez com uma bomba muito mais potente, mas também muito mais mal apontada.

Possívelmente, nunca terminará a controversia sobre a necessidade, moralidade, e oportunidade dessa operação. Um editorial, hoje, no Wall Street Journal, lança mais achas nesta fogueira. Segue a linha de defesa da utilização de armas nucleares para poupar vidas americanas e também japonesas. As forças armadas dos Estados Unidos tinham estimado que poderiam sofrer até um milhão de baixas numa invasão do Japão. As baixas inimigas previstas seriam na ordem de milhões, sem incluir vitimas civis.

Com a minha provecta idade, já não tenho ilusões. Quando em guerra, como em tantas outras situações, não existem opções boas. Todas são más. O papel dos políticos - e militares - é escolher as menos más. Por muito trágicas que tenham sido as consequências de Hiroshima e Nagasaki, muito possivelmente, foram as de decisões menos más.

 

As ameaças de al-Zawahri

Al-Zawahri, num video ontem difundido, primeiro pela Al-Jazira, depois pela generalidade dos media ocidentais, debita gravemente ameaças arrepiantes aos Estados Unidos e aos seus aliados ocidentais, caso estes não retirem as suas tropas do Iraque e Afganistão. E já que está a falar para os media, aproveita para responsabilizar Tony Blair pelos atentados em Londres.

Confesso que tenho sentimentos contraditórios relativamente à utilização pela parte de terroristas resistentes insurgentes - que se lixe, não sou jornalista da Reuters - terroristas dos media ocidentais para propagandear o seu ódio pelo ocidente e por tudo o que representa. Por um lado, o acesso à informação é importante numa sociedade democrática e aberta. Por outro lado, a forma como esta propaganda é apresentada, como por exemplo neste artigo na TSF.pt, faz-me pensar se não estaremos a jogar o jogo dos terroristas. Note-se por exemplo a utilização do adjectivo 'demolidoras' no sub-título:
A al-Qaeda atacou os Estados Unidos e a Grã-Bretanha com palavras demolidoras. Num vídeo divulgado pela televisão Al-Jazira, a rede terrorista de bin Laden diz que os norte-americanos vão sofrer «catástrofes piores do que as do Vietname». No Reino Unido vai haver «mais destruições».

Bem, pelo menos, utilizaram 'terrorista'. Não devem ter copiado de um despacho da Reuters.
Em Londres, pelo menos, faz-se um esforço para combater a verborreia anti-ocidental. A CNN anuncia que Blair anunciou medidas permitindo a deportação dos que 'advogam ódio e violência'. Os que advogam ódio e violência, protestaram, como seria de esperar:
Blair named two radical Islamic groups that would be banned from operating in Britain -- Hizb ut-Tahrir and the successor organization to al Muhajiroun.
Later, a spokesman for Hizb ut-Tahrir said the ban would stifle "legitimate political dissent."
"There will be serious repercussions in terms of community relations if this ban goes ahead," Imran Waheed told the UK's Press Association.
"We have a lot of support among the Muslim community in Britain and it will be seen by the Muslim community as stifling legitimate political dissent."
Espero que contrariamente a Zapateros e outros, Blair não ceda. Até porque ceder não serve de nada.

Thursday, August 04, 2005

 

Long time ago in the faraway galaxy...

Um link que apanhei no Vodkapundit de Stephen Green. Cheers!

Talvez não valha uma gargalhada, mas vale pelo menos uns sorrisos...

 

In the Red Zone

É como se chama o blogue do jornalista freelancer Steven Vincent, ontem assassinado em Bassorá, Iraque.

A minha homenagem à sua coragem e curiosidade.

Wednesday, August 03, 2005

 

Uma situação a acompanhar na Mauritânia

De acordo com a CNN, deu-se um golpe de estado, ou uma tentativa de golpe de estado na Mauritânia. Tendo em conta as tensões existentes neste país, e a luta surda entre tropas governamentais e movimentos islâmicos ligados à al-Qaeda, e à sua proximidade com o nosso próprio país, esta será eventualmente uma situação a acompanhar.

 

Sobrevivência

No Bulletin de hoje, a história da sobrevivência de 24 prisioneiros de guerra australianos em Nagasaki após o lançamento da Fat Man.

Via Tim Blair.

 

A propósito...


 

Como diz que disse?...

'our tolerance of our own tolerance is making us intolerant of other people's intolerance, which is intolerable'

Mark Stein, com o seu habitual e delicioso estilo de sarcasmo corrosivo, leva-nos numa visita guiada aos limites do politicamente correcto num artigo publicado no The Australian. Partindo das reacções de Mohammed Atta ao lidar com Johnelle Bryant, uma funcionária do Departamento da Agricultura, na Florida, numa tentativa de obter um subsídio estatal de USD 650,000 para conversão de um avião no maior aspersor agricola do mundo, para finalizar nos comentários multi-culturalistas da baronesa Kennedy of the Shaws, conclui, com implacável lógica, que estes se traduzem em:
our tolerance of our own tolerance is making us intolerant of other people's intolerance, which is intolerable [...] anyone can be tolerant of the tolerant, but tolerance of intolerance gives an even more intense frisson of pleasure to the multiculti masochists [...]
Mas leiam tudo.

Via No Pasaran!

Tuesday, August 02, 2005

 

Na mente de um terrorista

Uma entrevista exaustiva com um pretendente a terrorista, paquistanês de nacionalidade britânica, na Prospect. De leitura indispensável.

Via Chrenkoff.

 

Bolton nomeado

Apesar de todos os entraves que os senadores democratas tentaram colocar à nomeação de Bolton para embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas, o presidente Bush, como já seria previsível procedeu à sua nomeação. Esta nomeação não será, no entanto pelo prazo normal, mas apenas até à posse dos novos congressistas e senadores que serão eleitos em 2006 (Janeiro de 2007).

James Taranto, na sua newsletter Best of the Web (o conteúdo muda todos os dias) comenta correctamente que quem hoje critica esta nomeação durante as férias legislativas como tendo falta de credibilidade (como os senadores Dodd ou Kennedy), deveriam antes pensar porque é que bloquearam o voto, utilizando um mecanismo (filibuster) que, felizmente não existe em Portugal, e que permite que uma minoria bloqueie o voto sobre um determinado assunto.

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