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Monday, October 31, 2005

 

Candidaturas

Disse ontem Francisco Louçã, que a responsabilidade do avanço de Cavaco Silva nas eleições era dos candidatos da esquerda por se atacarem entre si. Acrescentou Louçã que não pretendia fazer parte desse 'clube dos poetas zangados'.

Ora isto é que é ser verdadeiramente original: Louçã, não comprou, como Soares, uma 'rixa' com Alegre; num acesso de apaziguamento exclamou:

Jerónimo de Sousa não diz uma palavra sem me atacar. A mim e a Manuel Alegre. Manuel Alegre não faz um discurso sem atacar Mário Soares. Mário Soares não faz um discurso sem atacar Manuel Alegre. Esta ideia da rixa do clube dos poetas zangados é precisamente a expressão exacta da inferiorização perante Cavaco

Num deslize inconsequênte, Louçã não atacou apenas um dos candidatos da esquerda: atacou todos. Ficamos assim a saber que afinal Louçã não concorre à presidência da República. A sua verdadeira ambição é a presidência do Clube dos Poetas Zangados.

Friday, October 28, 2005

 

Uma notícia anunciada

Publico.pt: TC chumbou proposta de convocação de um novo referendo ao aborto

 

Relatório Volker

Está online o relatório da Comissão Independente de Inquérito criada para investigação da manipulação do programa das Nações Unidas Oil for Food.

Não me admira que os media se escapem a dar esta história a relevância que merece. Mesmo perante uma vista de olhos na diagonal, chamam a atenção uma enorme quantidade de nomes sonantes da cena política internacional. O link está no início, para que cada um leia e tire as suas próprias conclusões.

(link via Barcepundit)

Thursday, October 27, 2005

 

Ota? Estudos?

É já a seguir... É que é já a seguir!

(link via Blasfémias)

Tuesday, October 25, 2005

 

Mitologia ideológica

A propósito da 'nova' esquerda e dos neo-malthusianos:

O neo-malthusianismo é desde há muito um ponto de encontro entre a 'nova' esquerda (neo-marxismo) e o pensamento politicamente correcto. Percebe-se: quer uma quer outra teoria possuem o enquadramento lógico e cientifico qb. para agradar à mente da maioria dos intelectuais, sem necessidade de raciocínios muito complexos. São boas teorias cientificas - aliás seria difícil explicar o seu enorme sucesso se não o fossem - porque apresentam explicações simples, ao alcance intelectual de qualquer um, para factos complexos. São também boas teorias cientificas porque podem ser confirmadas ou refutadas.

Como ambas foram - e continuam a ser - refutadas pelos factos, poderia parecer estranha a sua continuada popularidade. Não deve no entanto ser esquecida a permanencia dos paradigmas: quando a física newtoniana foi destronada pela relatividade mesmo especialistas nesta última, como Eddington, recusaram-se a aceitar a consequente inevitabilidade de singularidades resultantes de colapsos gravitacionais (popularmente, buracos negros). E como uma desgraça nunca vem só, mesmo Einstein se recusou a aceitar que 'deus jogasse aos dados com o universo' na sua luta inglória contra a mecânica quântica.

Quando a 'nova' esquerda colocou o seu pensamento no mainstream, tornou-se automaticamente numa força conservadora, a lutar desesperadamente para manter a supremacia dos seus ideais, quer contra novos paradigmas, quer contra paradigmas passados. Nesta luta desesperada - e desesperada porque o 'mercado' das ideias, como qualquer outro, evolui - a 'nova' esquerda arranjou estranhos companheiros de cama. Na verdade, é a vida: também os velhos paradigmas, nas suas pretéritas lutas pelo topo do pau ensebado, tiveram estranhos aliados.

Isso leva-nos a 1970, ao Clube de Roma e ao crescimento zero, às delicias da 'nova' esquerda no seu namoro com o neo-malthusianismo. Aliás, para muita 'nova' esquerda qualquer aliado é bom, desde que seja anti-capitalista. Já estão esquecidos dos avôzinhos Rosa Luxemburgo e Karl Marx. É talvez esse o motivo porque tantos bucólicos, na verdade saudosos do ancién régime, andam de braço dado com neo-(e não tão neo)-marxistas.

Monday, October 24, 2005

 

Não faz lembrar nada?

O governo da Siria organizou uma manifestação espontânea de funcionários públicos e estudantes, como forma de protesto popular à investigação que as Nações Unidas, fortemente pressionadas pela França e Estados Unidos, estão a levar a cabo a propósito do assassinatomorte acidental de Rafik Hariri. Este, um antigo primeiro ministro libanês, foi, como toda a gente sabe, vítima da explosão acidental de uma bomba de grande potência quando o automóvel em que se fazia conduzir passava pela marginal de Beirut.

Também outras ditadurasdemocracias orgânicas organizaram manifestações nacionais espontâneas de apoio às políticas do governo e de rejeição a ingerências externas nas mesmas.

 

Pensar o impensável

Numa digressão pela Internet, cruzou-se no meu caminho esta curta nota, publicada online na NY1. Sem conceder credibilidade completa à mesma, pois para isso necessitaria ser publicada em mais fontes, o seu conteúdo não deixa de ser preocupante: refere-se a rumores de que o Departamento de Bombeiros de New York se prepara para um ataque (terrorista) nuclear:

It's no secret the city's Police and Fire Departments are preparing for possible terrorist attacks, but now there's word that one of the main threats the FDNY is planning for is a nuclear attack.


Para ser honesto, não me preocupam por aí além as armas nucleares nas mãos de estados. Qualquer estado (com as possíveis excepções dos Estados Unidos ou China) teria sérias dificuldades de sobrevivência à resposta a uma primeira utilização de armamento nuclear. E nenhum regime (incluindo Estados Unidos e China) resistiria na mesma ocurrência.

O poder com responsabilidade não é a primeira das minhas preocupações. Mas o poder sem responsabilidade de terroristas é preocupante. E é preocupante porque mesmo dirigentes políticos supostamente responsáveis se podem sentir tentados na utilização desse poder. Basta atentar a outro exemplo de um poder sem responsabilidade, este abundantemente manipulado: o dos media.

Friday, October 21, 2005

 

Tirou-me as palavras da boca...

...este poste de Rodrigo Adão Fonseca no Blasfémias. Indispensável, se ainda não leram. Só uma amostra:

Esquerdista, no século XXI, é alguém que culpabiliza a «globalização» pelo «actual estado de coisas»; que considera que o mundo está caótico devido a uma «deriva neo-liberal» que enraizada nos centros de poder visa malevolamente «destruir os direitos dos trabalhadores conquistados a pulso por dois séculos de lutas»; é alguém que reconhece que há uma «crise», mas que se recusa a priori a pôr em causa «o modelo social europeu», altura do debate em que o elevar da voz e o discurso radical impedem qualquer discussão analítica e objectiva; é alguém que se diz progressista e se julga de mente aberta mas que impede qualquer ímpeto reformista que ponha em causa o seu status quo; é, portanto, um conservador, embora esteja convencido do contrário, porque defende acerrimamente a alteração do status quo do «vizinho do lado», sobretudo se tiver cometido o pecado capital de acumular licitamente e pelo seu mérito qualquer riqueza; é alguém que afirma com forte convicção ser «essencial manter a coesão social», traduzindo-se essa «coesão», na prática, precisamente no contrário, numa «manutenção de privilégios», nem que seja à custa da fractura e desagregação sociais e no avolumar das explorações interclassistas e geracionais.


O que é que etão ainda aqui a fazer, a olhar para estes delírios? Cliquem no link e vão ler tudo.

 

Jogo de espelhos

Li hoje que um dos advogados no processo de Saddam, Saadoun Janabi, foi encontrado morto a tiro após ontem ter sido raptado. Janabi não era advogado de Saddam, mas sim de Awad al-Bander, um dos juizes da ditadura iraquiana que deu cobertura legal ao castigo colectivo aplicado à população de Dujail por uma tentativa de assassinato do rais. Terão sido certamente sh'ia, familiares ou membros da tribo de um dos executados que terão exercido a sua vendetta. No despacho da Reuters, o articulista apressa-se a manifestar a sua preocupação pela qualidade da defesa dos arguidos (do link acima):

Iraq's government condemned the murder, which some human rights groups said could have a "chilling effect" on Saddam's defense team and dim hopes for a fair trial.


Ao ler esta frase, a minha memória recuou até esta notícia, uns meses atrás. Estranhamente, ou talvez não, sou incapaz de detectar a mesma preocupação: um juiz do tribunal especial que iria julgar Saddam é assassinado, mas nada de chilling efects, preocupações com fair trials, ou até uma simples menção por parte de um human rights group.

Wednesday, October 19, 2005

 

Um plágio descarado...

Desculpa lá, Gil Vicente, mas hoje, quando bebia o meu café matinal, a memória de um poste no Blogue de Esquerda fez-me recuar aos idos de 1977 e aos autos vicentinos. Lembrei-me deste, e fiz uma ligeira adaptação:

Entra Todo o Mundo, jornalista, e faz que procura alguma coisa que perdeu; e logo após, um homem, trancando cuidadosamente o seu Opel Corsa que anda a pagar a prestações. Este chama-se Ninguém e diz:
Ninguém: Que andas tu aí buscando?
Todo o Mundo: Mil coisas ando a buscar: não as consigo achar, mas faço de conta enquanto ninguém inventar a história que vou contar.
Ninguém: Como te chamas, senhor?
Todo o Mundo: O meu nome é Todo o Mundo e ocupo o tempo inteiro sempre a buscar dinheiro e artigos de fundo.
Ninguém: O meu nome Ninguém, e busco a ciência.
Belzebu: Esta é boa experiência: Pedrão, escreve isto bem.
Pedro: Que escreverei, companheiro?
Belzebu: Que ninguém busca ciência, e todo o mundo dinheiro.

Ninguém: E agora que buscas lá?
Todo o Mundo: Busco honra muito grande.
Ninguém: E eu liberdade, tomara que tenha a sorte de a encontrar já.
Belzebu: Outra adição nos acude: escreve logo aí, a fundo, que busca honra todo o mundo e ninguém a liberdade.

Ninguém: Procuras mais além disto?
Todo o Mundo: Procuro quem me louvasse o mais inconsequênte rabisco.
Ninguém: E eu quem me ensinasse cada coisa que não saibo.
Belzebu: Escreve mais.
Pedro: Que tens sabido?
Belzebu: Que todo o mundo quer ser sempre louvado, e ninguém ser ensinado.

Ninguém: Que mais queres, amigo meu?
Todo o Mundo: Quero a vida a quem ma dê.
Ninguém: A vida não sei que é, a morte conheço eu.
Belzebu: Escreve lá outra sorte.
Pedro: Que sorte?
Belzebu: Muito garrida: Todo o mundo quer a vida e ninguém conhece a morte.

Todo o Mundo: E ainda queria tudo, sem a ninguém atrapalhar.
Ninguém: E eu ponho-me a pagar quanto devo para isso.
Belzebu: Escreve com muito aviso.
Pedro: Que escreverei?
Belzebu: Escreve que todo o mundo quer tudo e ninguém paga o que deve.

Todo o Mundo: Gosto muito d'enganar, e mentir nasceu comigo.
Ninguém: Eu sempre verdade digo sem nunca me desviar.
Belzebu: Ora escreve lá, compadre, não sejas tu preguiçoso.
Pedro: Quê?
Belzebu: Que todo o mundo é mentiroso, e ninguém diz a verdade.

Ninguém: Que mais buscas?
Todo o Mundo: Engraxar.
Ninguém: Eu sou antes verdadeiro.
Belzebu: Escreve, anda lá, mano.
Pedro: Que me mandas escrevinhar?
Belzebu: Bate aí bem no teclado, atira esta p'rá lista: Todo o mundo é graxista, e ninguém é verdadeiro.

Tuesday, October 18, 2005

 

Hoje tenho uma prenda para os anti-americanos primários

Blame Bush! Because Bush is to Blame for Everything. Vá, cliquem lá, que até vão abanar a cabeçinha gravemente enquanto pensam que com a verdade são enganados - ou seriam, se não fossem tão geniais que escrevem e dizem exactamente as mesmas coisas.

Via Davids Medienkritik.

 

Iraque: referendo constitucional e outras

O al-Mendhar publica resultados não oficiais da consulta do passado sábado: os números, embora muito incompletos apontam para a aprovação da Constituição. E mesmo se esta não fôr aprovada, não é uma tragédia, o que há a fazer é rescrever as suas partes mas controversas. Mais comentários sobre os resultados no blogue Hammorabi. Não existe comentário no Riverbend.

Noutras notícias, o julgamento de Saddam Hussein começa amanhã. O blogue Grotian Moment parece ser um bom local para seguir as suas subtilezas judiciais. Link via Barcepundit.

Monday, October 17, 2005

 

A correcção politica nos media: quem é o inimigo?

Mark Stein grita contra o vento no Chicago Sun Times: a correcção politica fez do inimigo uns 'insurgentes', uns 'rebeldes', uns 'guerrilheiros'. Ninguém os chama pelo nome, mesmo após a sua última proeza em Nalchik.

 

Diz-me com quem andas...

Nos dias que correm, é vulgar ouvir a comparação de Bush com Hitler, e de Blair com Mussolini. Tão vulgar que até já entra no domínio do senso comum e vale prémios Nobel.

É tão normal e razoável que qualquer ditador de meia tijela repete essas 'verdades', e delegados das Nações Unidas aplaudem, como se de facto fossem verdadeiras.

 

Iraque: nova constituição provavelmente aprovada

A Reuters reporta que a nova constituição do Iraque será provavelmente aprovada, apesar de apenas ainda só existirem resultados muito parciais. No entanto destaco estas declarações de Samad, um eleitor dos arredores de Baghdad:

"When I went to the polling center, I found that everything was organized,"[...]"No one forced us to write 'Yes' or 'No'. We chose."

Sunday, October 16, 2005

 

Vital Moreira: vem aí o fássismo

Numa série de postes no Causa Nossa, Vital Moreira alerta para os perigos de um golpe de estado constitucional, caso Cavaco Silva seja eleito. Está dado o mote para a campanha das presidenciais à esquerda: vem aí o fássismo.

Pena é que não tenha expresso as mesmas preocupações noutro momento recente da vida política nacional. É de facto um aborrecimento que as convicções políticas se atravessem no caminho de um comentador 'isento'.

 

65% preferem a urna à AK-47

De acordo com o al-Mendhar, 65% dos eleitores iraquianos votaram no referendo constitucional. Foram também reportadas apenas algumas tentativas ineficazes de atrapalhar o acto eleitoral por parte dos terroristas da al-Qaeda, ao contrário das suas promessas apocalipticas.

Saturday, October 15, 2005

 

Referendo no Iraque

Uma volta pela Net deixa saber que, pelo que parece, não só o dia foi razoavelmente pacífico, como a afluência às urnas foi bastante satisfatória.

Mais uma vez, a participação parece ter sido superior nas províncias de maioria shi'a, conforme reporta a AP, especialmente na província de Anbar.

Quer a constituição seja aprovada, quer seja rejeitada, só espero que a luta política, no Iraque, como em qualquer outros local do mundo, não seja realizada de armas, para além do boletim de voto, na mão.

Friday, October 14, 2005

 

Mais uma acha para a fogueira de Kyoto

Para que cada um tire as suas próprias conclusões, aqui vai o link (PDF) para uma tradução em inglês do artigo na Natuurwetenschap & Techniek de Fevereiro de 2005, em que a curva em stick de hockey de Mann, Bradley e Hughes é posta em causa.

Thursday, October 13, 2005

 

O lamento de al-Zawahiri

Li no Wall Street Journal, num editorial, que a carta de al-Zawihiri para al-Zarqawi foi finalmente tornada pública. O texto completo, em inglês, pode ser encontrado aqui, para quem conhecer arábico, o link é este.

Já sei que os anti-americanos convictos vão desde já descartar esta missiva como propaganda americana. É uma possibilidade que eu próprio não coloco completamente de lado. De qualquer modo, a Casa Branca, o Wall Street Journal, o New York Times e outras fontes merecem-me bastante mais credibilidade dos que os argumentos e teorias de conspiração da habitual mistura de esquerdistas radicais, fascistas e islamistas.

É um documento notável, que, ao contrário das conhecidas tiradas triunfantes na al-Jazeehra, mostra a que ponto as antigas elites dirigentes da al-Qaeda no Afganistão se encontram enfraquecidas. Antes de mais nada, estão sem cheta:

Our situation since Abu al-Faraj is good by the grace of God, but many of the lines have been cut off. Because of this, we need a payment while new lines are being opened. So, if you're capable of sending a payment of approximately one hundred thousand, we'll be very grateful to you.


Estão acossados pelas forças do exército regular paquistanês, e pelos bombardeamentos americanos:

[...] The summer started hot with operations escalating in Afghanistan. The enemy struck a blow against us with the arrest of Abu al-Faraj, may God break his bonds.[...]the real danger comes from the agent Pakistani army that is carrying out operations in the tribal areas looking for mujahedeen[...]the author of these lines has tasted the bitterness of American brutality, and that my favorite wife's chest was crushed by a concrete ceiling and she went on calling for aid to lift the stone block off her chest until she breathed her last, may God have mercy on her and accept her among the martyrs. As for my young daughter, she was afflicted by a cerebral hemorrhage, and she continued for a whole day suffering in pain until she expired[...]


Estão desligados de fontes de informação actualizadas:

[...]In my opinion-which is limited and which is what I see far from the scene[...]I don't have detailed information about the situation of the mujahedeen[...] repeat that I see the picture from afar[...]Likewise I would like you to inform us about the Iraqi situation in general and the situation of the mujahedeen in particular in detail without exposing the security of the mujahedeen and the Muslims to danger. At the least, we should know as much as the enemy knows. And allow us to burden you with this trouble, for we are most eager to learn your news.[...]


Mas como a loucura dos fanáticos nunca cessa, expõe os planos da al-Qaeda para a reconstrução do califado:

So we must think for a long time about our next steps and how we want to attain it, and it is my humble opinion that the Jihad in Iraq requires several incremental goals:

The first stage: Expel the Americans from Iraq.

The second stage: Establish an Islamic authority or amirate, then develop it and support it until it achieves the level of a caliphate- over as much territory as you can to spread its power in Iraq, i.e., in Sunni areas, is in order to fill the void stemming from the departure of the Americans, immediately upon their exit and before un-Islamic forces attempt to fill this void, whether those whom the Americans will leave behind them, or those among the un-Islamic forces who will try to jump at taking power.

There is no doubt that this amirate will enter into a fierce struggle with the foreign infidel forces, and those supporting them among the local forces, to put it in a state of constant preoccupation with defending itself, to make it impossible for it to establish a stable state which could proclaim a caliphate, and to keep the Jihadist groups in a constant state of war, until these forces find a chance to annihilate them.

The third stage: Extend the jihad wave to the secular countries neighboring Iraq.

The fourth stage: It may coincide with what came before: the clash with Israel, because Israel was established only to challenge any new Islamic entity.


E indica quais os campos de batalha. O Iraque, claro, mas também:

[...]we are in a battle, and that more than half of this battle is taking place in the battlefield of the media. And that we are in a media battle in a race for the hearts and minds of our Umma. And that however far our capabilities reach, they will never be equal to one thousandth of the capabilities of the kingdom of Satan that is waging war on us. And we can kill the captives by bullet. That would achieve that which is sought after without exposing ourselves to the questions and answering to doubts[...]


Também as democracias liberais têm que ganhar neste campo de batalha. Mesmo com uma mão atada atrás das costas, como hoje acontece.

[Update] Constato, sem grande surpresa, que a carta referida foi classificada como fraude pela al-Qaeda, de acordo com os media.

Wednesday, October 12, 2005

 

A UNICEF não strumpfa



Circula pela Net uma história interessante relativamente a uma pequena animação publicitária produzida para a UNICEF. Um clip contendo as imagens, que, quando mostradas durante um noticiário na Bélgica, tiveram o condão, de, para além de chocar os adultos, fazer chorar os mais novos. Imagino que alguns adolescentes mais cínicos se tenham rido.

O clip mostra os politicamente correctos strumpufs a serem bombardeados durante uma das suas festas, e termina com um dos sobreviventes a chorar no centro da sua aldeia devastada. A mensagem? Ne laissez pas la guerre détruire l'univers des enfants. Subtil...

Via Tim Blair, clip de Crooks and Liars.

 

Presidenciais 2006: Back to the future?

Repetindo remédios antigos, a esquerda prepara-se para um remake das eleições presidenciais que nos idos dos 80 ofereceram a cadeira de Belém a Soares.

Ampla confusão à esquerda já cá canta, muito embora Louçã possa demonstrar grandes e variadas dificuldades em encarnar uma Pintassilgo; e Manuel Alegre não passe de uma caricatura de Salgado Zenha. Ou será ao contrário, Louçã no lugar de Zenha e Alegre no de Pintassilgo? Whatever... Vão ter ampla oportunidade para discutir qual a esquerda que é mais esquerda, em competição com o camarada Jerónimo, e Sua Magestade Soares, numa disputa com a mesma profundidade ideológica e o mesmo marketing agressivo que o Presto, o Skip, o Omo e o Chau. Mal posso esperar para descobrir quem lava mais brancovermelho, se Louçã ou Jerónimo, e quem produz mais espumaconversa fiada, se Alegre ou Soares. Um combate emocionante perspectiva-se assim à esquerda.

Falta agora, que à mingua de Amaral, Cavaco apresente a sua candidatura. Mal posso esperar pelo coro de profecias, que, qual tragédia ópera gregabufa, se vão pôr a denunciar os perigos de um retorno ao fássismo mesmo até vésperas das eleições. Tudo isto enquanto Cavaco, impávido, mastiga incansavelmente fatias de bolo-rei e simula estar engasgado para evitar falar muito. Pode ser que lhe saia a fava, como quando correu contra Sampaio.

Enfim, quem sabe? Foi mais ou menos assim que funcionou nos idos dos 80, até pode ser que volte a funcionar igual para o ano que vem. Cá estaremos para ver.

 

Privatização dos CTT em estudo

A privatização dos CTT é o 'não recorreremos a receitas extraordinárias' para tapar o buraco orçamental de 2006.

O 'não recorreremos a receitas extraordinárias' deste ano são os 5% da EDP. Sabe-se bem que o camarada do Banco de Portugal não pode ajudar o camarada Secretário Geral todos os anos. Até podia começar a parecer que o camarada Secretário Geral, para além de mentiroso compulsivo, era um completo incompetente na escolha dos seus ministros e acessores.

Tuesday, October 11, 2005

 

Comunicado do Gabinete do Primeiro-Ministro

Faz o Governo saber que, até nova ordem, tendo em consideração a actual situação das contas públicas e como medida de contenção de despesas, a luz ao fundo do túnel será desligada.

(e-mail recebido hoje)

 

Festüng Europa

Durante a última semana, nos media nacionais e internacionais, uma torrente de notícias apareceu referindo as tentativas, com um grau de sucesso variável, de migrantes, vindos da África sub-saariana, de alcançar a entrada na Europa forçando as fronteiras pós-coloniais da Espanha moderna. Obviamente que tudo se desenrolou como se estivesse previamente escrito num guião politicamente correcto: os guardas fronteiriços espanhois e marroquinos cumpriram as suas ordens matando alguns dos pobres diabos que almejavam o paraíso na terra; algumas centenas dos mesmos desgraçados, detectada a sua entrada ilegal, aguardam agora em campos o seu repatriamento, enquanto que outros, sem a mesma sorte, foram muito simplesmente abandonados à sua sorte no deserto, perto da fronteira entre a Argélia e Marrocos.

Não escrevo isto para defender uma abertura de fronteiras ilimitada, digna da demagogia rasteira de um Louçã ou de um Rosas. Até porque, muito embora a Europa necessite de migrantes como do pão para a boca, o seu modelo de estados-nação, à mistura com o multiculturalismo ditado pelas normas politicamente correctas, mostra-se totalmente incapaz de assimilar outros povos e culturas. Longe vai o tempo em que a Europa era o centro do poder económico, político, mititar e cultural do ocidente. Hoje esse centro deslocou-se para lá do Atlântico. Diz-se que quem semeia ventos colhe tempestades: bem podem alguns comentadores torcer as mãos e lamentarem os resultados de décadas de políticas erradas, que no devido momento alegremente apoiaram. Em nome da liberdade e da autodeterminação étnica criaram estados, que não nações, inviáveis. Semearam guerras e conflitos tribais. Colhem agora aquilo com que Hitler sonhou: uma fortaleza europeia, uma Festüng Europa.

Monday, October 10, 2005

 

Autárquicas: the day after yesterday

E, agora que a TVCabo já resolveu o meu pequeno problema de acesso à Internet, aqui vai, muito embora um pouco a desoras, a minha humilde análise dos resultados da jornada eleitoral do passado domingo. Antes de mais, devo fazer minhas as palavras de Sócrates e Marques Mendes: muito embora, e sem qualquer margem para dúvidas, estes resultados tenham uma leitura a nível nacional, a legitimidade - e, mais importante, a estabilidade - do governo aconchegado na maioria parlamentar que o Partido Socialista conquistou em Fevereiro último, não foi posta em causa com esta eleição - até porque, até ver, a Presidência da República continua ocupada por um camarada de partido do nosso estimado Primeiro-ministro. E, pelo que parece, é mesmo até ver.

Antes de mais, arrume-se a questão dos candidatos-bandidos, conforme o discurso demagógico de Louçã: como não podia deixar de ser, todos foram eleitos. Desde a extrema esquerda à direita moderada, que são as forças politicas que são representadas no espectro politico nacional, o populismo rendeu votos, como não poderia deixar de ser. Valentim Loureiro e Fátima Felgueiras foram eleitos não por serem caciques, o que é óbvio mesmo para o observador mais distraído, mas por serem contra o sistema. Isaltino Morais, assumindo uma posição de mauito maior low profile, e não adoptando uma posição de não-retorno, recusando-se a queimar todas as pontes, teve dificuldades acrescidas na conquista de Oeiras, embora esta possa ser parcialmente explicada por uma maior politização - leia-se partidarização - do voto. Relativamente a Ferreira Torres, este apresenta-se como um outsider e foi devidamente esmagado, como insecto incómodo que é, assim que se atreveu a colocar as antenas fora da sua toca, com amplo auxílio dos media e dos anti-corpos criados pela sua gestão do munícipio de Marco. Já agora, a candidata-bandida do próprio Bloco, gozou, como não podia deixar de ser, da complacência geral dos media, apesar de Louçã se ver relativamente atrapalhado, quando questionado pelas televisões. Enfim, coisas que acontecem a quem gosta tanto de cuspir para o ar.

E agora, que já se despacharam as questões, que muito embora mediáticas, são na verdade menores, vamos ao sumo dos votos, partido a partido.

Partido Social Democrata

Marques Mendes, muito embora sem alargar significativamente os resultados do seu partido relativamente às eleições de 2001 pode, sem qualquer margem para dúvida, cantar vitória. Apesar de possuir um diminuto carisma pessoal, compensou essa falha com um trabalho de casa cuidadoso, que rendeu resultados: esvaziou e submeteu a oposição à direita, e esmagou a oposição de esquerda democrática, ao mesmo tempo que controlava os estragos provocados pelas candidaturas vitoriosas de Isaltino Morais e Valentim Loureiro. A jornada eleitoral foi sem dúvida uma vitória significativa para o PSD, embora sem a dimensão que fez hoje os títulos dos media. Tem no entanto que ser reconhecida a capacidade de damage control do banho eleitoral que o PSD levou nas eleições de Fevereiro.

Partido Socialista

É o segundo maior derrotado nestas eleições: perdeu à esquerda e à direita. Se, de algum modo, Sócrates pode ser responsabilizado pelas sangrias à esquerda, devido às politicas indispensáveis - embora muito insuficientes - adoptadas pelo seu governo, as suas percas à direita devem ser exclusivamente assacadas a Jorge Coelho. Candidatos pindéricos, com a honrosa excepção do Porto, onde o PS ainda tem que perceber que o apoio de Pinto da Costa é um beijo de Judas; arrogância e desorganização fizeram o trabalho do PSD muito mais fácil. Notas positivas para Assis, no Porto, e Apolinário, em Faro. Notas muito negativas para Carrilho, que, como adversário do PS, espero que avançe em futuras lutas eleitorais, e para João Soares e para o próprio Jorge Coelho, que perderam Sintra contra uma nulidade como Seara. Quanto ao inqualificável apelo de Mário Soares ao voto no seu rebento, apenas pode ser explicado pela sua senilidade - ou pior, por se considerar acima da lei. Qualquer das explicações não lhe augura nada de bom para as presidenciais.

Coligação Democrática UnitáriaPartido Comunista Português

É um dos maiores vencedores nestas eleições. Tal como o PSD, vence à direita - recuperou quase toda a margem sul do Tejo ao PS - e à esquerda - reduzindo o Bloco de Esquerda à sua real insignificância. Jerónimo de Sousa soube, mais uma vez, reunir as esgotadas massas, tocar a rebate, e aglutinar o grosso do voto de protesto contra a maioria socialista à esquerda. Cunhal, mesmo morto, ainda vale mais votos que Carvalhas, e a última coisa que os apoiantes do Partido Comunista querem é mudanças. Até porque, lucidamente, Jerónimo de Sousa percebeu que modernizar o movimento comunista português seria entregas as elites comunistas à esquerda moderada do PS, e as bases comunistas à esquerda radical do BE. Para isso, mais vale fortificar as posições, aproveitar os inevitáveis descontentamentos, e esperar que, por um qualquer acaso da politica internacional, melhores tempos venham. Um aplauso para a visão realista e pragmática de Jerónimo de Sousa: muito embora a minha preferência ande muito mais para a direita.

Bloco de Esquerda

Na minha opinião, o derrotado da noite. Louçã, claro, conseguiu eleger com facilidade a dinossaurozita (ainda só vai no terceiro mandato) que, sem saber como, herdou. No entanto, essa foi uma vitória - a par com a irrelevante eleição de Sá Fernandes em Lisboa - num mar de revezes. Fora de Lisboa, o Bloco de Esquerda não é nada: o que, espero, Louçã vai descobrir definitivamente na sua ridícula candidadtura presidencial. Só mais um recado: como toda a gente lúcida sabe, a 'Energia Alternativa' não só não serve para nada, como é muito mais dispendiosa que a energia convencional.

Partido Popular

Já nem há mais a dizer. O PP desapareceu do mapa autárquico, reduzido à condição de um qualquer BE - para menor. O Partido Popular terá que ficar à espera de um novo - ou antigo - Paulo Portas, que lhe devolva um novo alento, ou resignar-se a desaparecer, o que seria pena, pois empobreceria ainda mais democracia portuguesa.

Friday, October 07, 2005

 

French Terror Alert System



Via No-Parasán!

 

IPCC

Pergunta um leitor do Blasfémias:

Que grandes interesses representariam os cientistas que contribuem para os relatorios do IPPC?

Ora! Os do próprio IPCC. Ou já alguma vez aconteceu um organismo burocrático emitir um parecer do tipo Este organismo não é necessário e deve ser dissolvido em relação a si próprio?

Se não existir Climate Change ou se nada puder ser feito em relação à mesma, para que serviria um International Panel on Climate Change? Claro que tem utilidade: distribui fundos para pesquisa cientifica, isto para além de se servir a si próprio, como qualquer organização burocrática.

 

Nobel da Paz para el-Baradei

O presidente da Agencia Internacional para a Energia Nuclear ganha o prémio Nobel da Paz para 2005, anúncia a CNN:

Mohamed El Baradei, head of U.N.'s nuclear watchdog agency, the International Atomic Energy Agency, wins 2005 Nobel Peace Prize.

 

Vital Moreira alinha com o GOP

Numa crítica à nomeação de Harriet Miers para o Supremo Tribunal Federal dos Estados Unidos, Vital Moreira faz causa comum com os conservadores norte-americanos. Enfim, o que é importante é não comentar as noemações de Oliveira Martins para a presidência do Tribunal de Contas, de Fernando Gomes para a Petrogal ou de Armando Vara para a Caixa Geral de Depósitos...

Thursday, October 06, 2005

 

Atentado anunciado

Segundo a CNN, Sharon e Abbas vão-se encontrar, com vista a aliviar as tensões após a chuva de mísseis al-Qassam em Israel e a respectiva retaliação.

Infelizmente, não faltam extremistas de ambos os lados, empenhados em fazer falhar este encontro, e, se possível impedir a programada visita de Abbas a Washington.

Wednesday, October 05, 2005

 

Uma jornada incerta

Algures entre o triunfal mais de um milhão dos sindicatos, e o meio milhão da polícia, manifestam-se em França por mais do mesmo.

Le "tous unis", qui résonne un peu comme le "tous ensemble" du mouvement social de 1995, est encore une formule qui marche. La journée nationale d'action lancée, mardi 4 octobre, par les cinq confédérations syndicales représentatives - CGT, CFDT, FO, CFTC, CFE-CGC -, avec le concours de la FSU, de l'UNSA et de l'Union syndicale Solidaires et avec l'appui de la gauche et de l'extrême gauche politique, a été un succès. A la mi-journée, le nombre de manifestants et le pourcentage de grévistes relevé dans les entreprises publiques et dans l'éducation nationale montraient que sur des thèmes revendicatifs porteurs, de la défense de l'emploi à celle pour le pouvoir d'achat en passant par la lutte contre la précarité, les syndicats avaient réussi leur pari. Cette première mobilisation syndicale de masse depuis le référendum du 29 mai et l'arrivée de Dominique de Villepin à Matignon devrait avoir une ampleur supérieure à celle du 10 mars.


Podemos então exultar! O poder está na rua: meio ou um milhão de manifestantes, defendendo as suas capelas estatais, possuem mais legitimidade que que trinta milhões de votantes. O poder aos mais ruidosos!

Monday, October 03, 2005

 

Correcção: em vez de França, media ocidentais

Guy Miliére em Les 4 Verités:

On ne parle plus guère de l’Irak dans les médias. Ou, plus exactement, on en parle s’il y a un attentat sanglant, si un député se fait assassiner, si un kidnapping a lieu. Le reste ? Ce n’est pas intéressant, n’est-ce pas…
On peut s’intéresser à des Arabes ou à des Proche-orientaux en France s’ils sont terroristes, s’ils détestent les Juifs et l’Amérique, mais s’ils veulent vivre en démocratie et pouvoir vaquer en paix à leurs affaires, ils cessent aussitôt d’être intéressants.
On a affaire en Irak à un pays où existe une presse libre et pluraliste comme dans le monde occidental, mais nul n’aurait l’idée d’enquêter sur cette presse libre, bien qu’elle représente une avancée sans précédent dans la région.


É ler tudo. Via No-Pasarán.

Sunday, October 02, 2005

 

Autárquicas

Bloco de Esquerda:

Isto não é Lisboa...

A verdade é que a LISBOA de hoje tem menos praças, menos jardins, menos quintais, menos mercados, menos lojas tradicionais, menos passeios, menos parques desportivos, piores transportes públicos, cada vez menos espaços culturais, nenhuma feira popular, menos associações e agremiações, poucas esplanadas, menos Baixa, menos vida no centro e é menos solidária com os idosos e os jovens. E temos mais lixo, mais acidentes, mais derrocadas, mais prédios ao abandono, o Rio Tejo mais poluído, mais centros comerciais, mais crime, mais ruído, mais sinalética sem sentido, mais trânsito, mais edificação arbitrária, mais rodovias inconsequentes, mais obras de fachada, mais desorganização, mais esbanjamento e pouca transparência, ou seja, menos qualidade de vida.


É demagogia da mais barata que há! Nem o Santana Lopes rastejava tão baixo.

Coligação Democrática Unitária:

Ruben Luís Tristão de Carvalho e Silva
Cabeça de Lista da CDU à Câmara Municipal de Lisboa [...] Foi chefe de redacção da «Vida Mundial», redactor coordenador de «O Século» e chefe de redacção do semanário «Avante!» a partir do nº 1 da série legal. Foi director da rádio local «Telefonia de Lisboa». Foi Responsável pelo «Avante!», órgão central do PCP, de Abril de 1974 a Junho de 1995. [...]

E por aí fora. Um candidato pretérito, tão ao gosto do Partido Comunista Português.

Partido Socialista:

Feira das Galinheiras: O candidato do PS à Câmara Municipal de Lisboa visitou, na manhã deste domingo, a Feira das Galinheiras onde foi recebido por um mar de gente que, entre os pedidos de rosas e camisolas, exigiam uma "mudança para a frente".

Mercados da Boa Hora e de Benfica: "A única candidatura que pode mudar Lisboa para melhor é a nossa" - disse Manuel Maria Carrilho para quem "é preciso dar, de novo orgulho aos cidadãos de Lisboa e aos que cá querem viver"


Manel, Manel, não te pões a pau e ainda arrancas ao Paulo Portas o cognome de 'das Feiras'. Quanto às restantes propostas, já todos sabemos que têm demagogia q.b. (e que sobra).

Partido Social Democrata:

Carmona Rodrigues, no seu manifesto eleitoral, promete:

Carmona Rodrigues, candidato independente apoiado pelo PSD, assume com os lisboetas, quando for eleito como Presidente da Autarquia, um compromisso, para assegurar a qualidade de gestão municipal que os munícipes merecem.


Estamos tramados. E não é só. Apoiando-se em sete medidas demagógicas, ficamos a saber que:

Vamos todos viver para Cascais (Lisboa avança), vai dar-se um novo terramoto (Lisboa mexe), mas não existem movidos para preocupações (Lisboa cuida), porque nos podemos todos abrigar nos parques da Emel - pagando a tarifa horária respectiva, claro - ou nos túneis do Metro (Lisboa protege), até ficarmos todos velhos e a Emel dar lucro (Lisboa Sénior), sendo nesse caso fornecida uma bengala a expensas do munícipio (Lisboa apoia), mesmo a tempo para o nosso centésimo aniversário (Lisboa celebra).

Partido Popular:

O site confirma que as coisas não correm de feição para os lados do Caldas. Primeira informação:

Site em manutenção.


Segunda informação:

autarquicas 2001


Com o CDS/PP reduzido a depender do Blogger.com para a sua presença na Net,
ficamos mesmo assim a saber que um autarca do PP foi condecorado, que viségima quinta edição de A Cidade está publicada, e tantas outras notícias escaldantes para todos os munícipes de Lisboa.

E ainda há quem diga que o PP é o partido dos capitalistas. Se isso é verdade, já não existem capitalistas no nosso país.

Como de facto sou um munícipe recente em Lisboa, possuo a grande vantagem de não votar aqui. Darei assim o meu humilde contributo para enterrar o herdeiro conjuntamente com o Sr. Oliveira da Figueira Jorge Coelho.

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