Tuesday, March 22, 2005
O problema
Mark Stein: Almost every issue facing the EU - from immigration rates to crippling state pension liabilities - has at its heart the same glaringly plain root cause: a huge lack of babies.
E a solução?...
...deve ser despenalizar o aborto, sem dúvida!
E a solução?...
...deve ser despenalizar o aborto, sem dúvida!
Comments:
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Pedro,
uma pergunta (a sério, e sem ironias): achas que o referendo para o aborto vai passar? Achas que as mentalidades portuguesas mudaram assim tanto desde o último?
Achas que a hipocrisia, o poder e influência dos padrecos, está menor?
Não seria preferível fazer passar a lei na AR?
uma pergunta (a sério, e sem ironias): achas que o referendo para o aborto vai passar? Achas que as mentalidades portuguesas mudaram assim tanto desde o último?
Achas que a hipocrisia, o poder e influência dos padrecos, está menor?
Não seria preferível fazer passar a lei na AR?
Vanessa,
A sério, a sério, acho que não. E verdadeiramente não é uma questão de mentalidades. Se analisares friamente os resultados do referendo de há 6 anos, só podes chegar à conclusão que a despenalização do aborto é um non-issue para a grande maioria dos portugueses: lembra-te da abstenção. No que diz respeito aos restantes, que se preocupam com esta problemática, a maioria é contra.
Independentemente de essa não ser a minha posição, como bom libertário que sou, tenho que reconhecer que é uma posição tão válida como a tua.
No ponto de vista da esquerda mais radical, BE, PC e apêndices, seria preferível fazer passar muito simplesmente a lei na AR. Mas o PS não se pode dar a esse luxo. O PS tem as suas clientelas religiosas, também. Imagina só que o PS dava liberdade de voto aos seus deputados - o que seria um cenário perfeitamente plausível e até provável - e que por causa disso a lei não passava.
Quer queiras, quer não, a igreja católica tem que ser tomada em conta como um centro de poder em Portugal. A única maneira de fazer com que aceite a despenalização do aborto é através de um referendo que permita aos aparelhos partidários do centrão - que, não tenha ilusões, será sempre quem governará o país - colocar-se de parte.
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A sério, a sério, acho que não. E verdadeiramente não é uma questão de mentalidades. Se analisares friamente os resultados do referendo de há 6 anos, só podes chegar à conclusão que a despenalização do aborto é um non-issue para a grande maioria dos portugueses: lembra-te da abstenção. No que diz respeito aos restantes, que se preocupam com esta problemática, a maioria é contra.
Independentemente de essa não ser a minha posição, como bom libertário que sou, tenho que reconhecer que é uma posição tão válida como a tua.
No ponto de vista da esquerda mais radical, BE, PC e apêndices, seria preferível fazer passar muito simplesmente a lei na AR. Mas o PS não se pode dar a esse luxo. O PS tem as suas clientelas religiosas, também. Imagina só que o PS dava liberdade de voto aos seus deputados - o que seria um cenário perfeitamente plausível e até provável - e que por causa disso a lei não passava.
Quer queiras, quer não, a igreja católica tem que ser tomada em conta como um centro de poder em Portugal. A única maneira de fazer com que aceite a despenalização do aborto é através de um referendo que permita aos aparelhos partidários do centrão - que, não tenha ilusões, será sempre quem governará o país - colocar-se de parte.
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