Wednesday, April 20, 2005
Sobre o novo papa
Escrevendo aqui como não crente, mas tão só como um espectador mais ou menos desinteressado, chamo a atenção para a necessidade de conservadorismo numa organização com a inércia e gigantismo como é igreja católica. Afinal de contas, estamos a falar daquela que é, provavelmente, a mais antiga organização humana ainda existente.
Uma organização como esta não se pode submeter a modas como o politicamente correcto (até porque tem os seus próprios 'politicamente correctos') dos Anacletos Populistas, Magestades Repúblicanas e Laicas e quejandos, que são, por definição passageiras. Lembra-se a estes profetas do apocalipse que a igreja católica já passou por muito pior que o actual relativismo cultural, moral e civilizacional tão do agrado das luminárias da esquerda - portuguesa e não só, embora a primeira se destaque pelo seu provincianismo bacoco.
Relativamente aos comentários de Saramago, estamos claramente perante as suas habituais hipérboles. Com a mesma descontração, isenção e respeito pela verdade com que comparou o conflito israelo-palestiniano à gloriosa Grande Guerra Patriótica, e Israel à Alemanha nazi, assim compara a eleição de Ratzinger à entronização da Santa Inquisição. Enfim, Saramago, fica descansado que as fogueiras - pelo menos as da igreja católica, outras ainda continuam a queimar - já se apagaram faz muito tempo.
Uma organização como esta não se pode submeter a modas como o politicamente correcto (até porque tem os seus próprios 'politicamente correctos') dos Anacletos Populistas, Magestades Repúblicanas e Laicas e quejandos, que são, por definição passageiras. Lembra-se a estes profetas do apocalipse que a igreja católica já passou por muito pior que o actual relativismo cultural, moral e civilizacional tão do agrado das luminárias da esquerda - portuguesa e não só, embora a primeira se destaque pelo seu provincianismo bacoco.
Relativamente aos comentários de Saramago, estamos claramente perante as suas habituais hipérboles. Com a mesma descontração, isenção e respeito pela verdade com que comparou o conflito israelo-palestiniano à gloriosa Grande Guerra Patriótica, e Israel à Alemanha nazi, assim compara a eleição de Ratzinger à entronização da Santa Inquisição. Enfim, Saramago, fica descansado que as fogueiras - pelo menos as da igreja católica, outras ainda continuam a queimar - já se apagaram faz muito tempo.