Friday, May 20, 2005
Demagogias e demagogos
Não sei qual é o problema que algumas franjas políticas têm com aventureiros demagogos. Não gostam de aventureiros? Agora! Não gostam de demagogos? Isso já depende: se disserem o que gostam de ouvir até se deliciam e, claro, não os classificam como demagogos, mas sim como grandes oradores.
Senão vejamos, quem está na política que não seja um demagogo aventureiro? No PS, temos o demagogo Sócrates, o tal que não ia aumentar os impostos.
No PSD, é só escolher, demagogia é o que não falta (embora o Marques Mendes ande ultimamente armado em estadista responsável, a fazer uns favorzitos à esquerda, na esperança de umas migalhas que caiam da mesa do poder - no fundo, mais demagogia).
Já no CDS/PP, PP/CDS, só CDS ou só PP (ainda não consegui descobrir exactamente qual a sua versão actual), com o afastamento da àrea do poder, a demagogia campeia (ou Campelo?)...
O ramalhete da extrema esquerda, distribuído entre o Bloco da Esquerda Folclórica, com o seu demagogo mor Francisco Louçã, acolitado pelos demagogozitos Fazenda, Drago e Rosas e ainda mais alguns ninguéns, e o Partido Stalinista Português, onde o querido Jerónimo lá se esforça na substituição da insubstituivel demagogia de Cunhal, sem grande sucesso, mas apesar de tudo com uma prestação muito superior à de Carvalhas, pelos mesmos motivos - afastamento seguro da àrea de poder - também bota demagogia que não acaba nunca. E é de facto só demagogia. Porque a prática é substancialmente diferente. Basta olhar para as autarquias geridas por membros destes alegres irresponsáveis outro galo canta: apesar de tudo, nunca vi um Presidente de Câmara do PCP ou BE a garantir o pleno emprego na sua autarquia oferecendo para isso lugar a todos os interessados na Administração Local. A alguns amigos do peito ainda vá que não vá... Agora à malta toda, como se defende desenvergonhadamente na Assembleia da República? Não me parece.
Senão vejamos, quem está na política que não seja um demagogo aventureiro? No PS, temos o demagogo Sócrates, o tal que não ia aumentar os impostos.
No PSD, é só escolher, demagogia é o que não falta (embora o Marques Mendes ande ultimamente armado em estadista responsável, a fazer uns favorzitos à esquerda, na esperança de umas migalhas que caiam da mesa do poder - no fundo, mais demagogia).
Já no CDS/PP, PP/CDS, só CDS ou só PP (ainda não consegui descobrir exactamente qual a sua versão actual), com o afastamento da àrea do poder, a demagogia campeia (ou Campelo?)...
O ramalhete da extrema esquerda, distribuído entre o Bloco da Esquerda Folclórica, com o seu demagogo mor Francisco Louçã, acolitado pelos demagogozitos Fazenda, Drago e Rosas e ainda mais alguns ninguéns, e o Partido Stalinista Português, onde o querido Jerónimo lá se esforça na substituição da insubstituivel demagogia de Cunhal, sem grande sucesso, mas apesar de tudo com uma prestação muito superior à de Carvalhas, pelos mesmos motivos - afastamento seguro da àrea de poder - também bota demagogia que não acaba nunca. E é de facto só demagogia. Porque a prática é substancialmente diferente. Basta olhar para as autarquias geridas por membros destes alegres irresponsáveis outro galo canta: apesar de tudo, nunca vi um Presidente de Câmara do PCP ou BE a garantir o pleno emprego na sua autarquia oferecendo para isso lugar a todos os interessados na Administração Local. A alguns amigos do peito ainda vá que não vá... Agora à malta toda, como se defende desenvergonhadamente na Assembleia da República? Não me parece.