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Thursday, August 11, 2005

 

Omar Bakri Mohammed preso no Líbano

Boas notícias. Pelo que parece, este dedicado combatente da liberdade é procurado na Síria. A ver vamos se a porcaria da ditadura de Hassan filho serve para alguma coisa.

Segundo esta outra reportagem, este bravo combatente pela liberdade está também impedido de regressar ao Reino Unido. E não é o único: Abu Qatada, descrito como o 'embaixador espiritual da al-Qaeda na Europa' tem o seu processo de deportação em curso, conjuntamente com mais 9 dos seus companheiros de luta. A Jordânia, que tem um mandato de captura pendente para este bravo apologista do sheik Ossama bin Laden já pediu a respectiva extradição.

Claro que os habituais idiotas úteis iniciaram desde já a sua contra a violação dos direitos humanos dos extremistas radicais, conforme noticia o Guardian na sua edição online. Falando de idiotas úteis convém sempre incluir o Guardian e a generalidade do seu corpo editorial, apesar de que, para sermos fieis à verdade este também incluí (ou incluía) simplesmente úteis, como Dilpazier Aslam, um bravo guerreiro islâmico e membro da organização radical Hizb-ut-Tahir.

Um destes idiotas úteis, Gareth Pierce, especialista na trasformação de imbecilidade em aconselhamento jurídico afirmou no Independent, a propósito da prisão destes dez bravos combatentes pela liberdade:
[...] yesterday's arrests were "insane and dangerous government at its worst". [...]

Mas há mais, provando que, ao contrário de outros recursos, escassos por definição, a capacidade humana de auto-ilusão é ilimitada:
Shami Chakrabarti, director of the civil rights group Liberty, said: "What separates us from the terrorists is that we do not torture people or send them to be tortured. It should take more than self-serving assurances to demonstrate that countries with a human rights record such as Jordan's are safe."

An Amnesty spokesman, Mike Blakemore, said: "The assurances of known torturers, many of whom deny the use of torture even when it is widely documented - are not worth the paper they are written on."

Para enquadrar devidamente os riscos terríveis que estes mujahedeen correm se por acaso forem deportados da oligarquia capitalista corrupta do Reino Unido para países islâmicos, é simpaticamente adicionado um artigo sobre a 'vida nas prisões da Jordânia' (incluí um parágrafo sobre a Argélia, já que alguns do dez bravos são argelinos), que faz lembrar um resumo de um relatório da Amnistia Internacional, baseado unicamente em afirmações de auto-proclamados 'prisioneiros secretos dos Estados Unidos'.

O blogue Harry's Place comenta sobre a ingenuidade(?) do Guardian nas suas relações com o extremismo islâmico:
Last January, the Guardian published an edited version of a speech attributed to Osama Bin Laden in the form of an opinion piece in its Comments section. This article was the source of some hilarity, as wits started to describe Osama Bin Laden as a "Guardian columnist".

Slightly less amusing was last month's "Aslam Affair", in which the Guardian published a series of articles by an activist in Hizb'ut Tahrir, a racist theocratic totalitarian political party.

There were really two aspects to the Aslam Affair. The first was that Aslam's articles were in effect propaganda pieces for Hizb'ut Tahrir, but that the Guardian had not disclosed to their readership, Aslam's political activism. The second was that the Guardian clearly had little understanding of the nature of Hizb'ut Tahrir's politics.

Today's Comment piece by Sa’ad al-Fagih [sic] is, I think, a somewhat more worrying example of the Guardian's naiivity in the field of extremist Islamist politics. The essence of the article is that the United Kingdom government needs to change its policies as it is playing into the hands of al-Qaida.

Vão lá, e leiam tudo.

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