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Monday, December 12, 2005

 

Outro round

Hoje foi a vez de Louçã versus Alegre... Nunca pensei que pudessem ter tantas divergências. Mas quando se quer arranja-se sempre qualquer coisita. Pelo que ouvi dos comentários, na Sic Notícias, a grande cisão foi sobre a eventual demissão do palhaço de serviço da direita portuguesa, Alberto João Jardim, o profeta do Funchal. Evidentemente que a sua demissão pura e simples não é constitucional... Se assim fosse, já Sampaio teria aproveitado para oferecer o arquipélago jardim a um qualquer dos seus camaradas do Partido Socialista, à laia de despedida.

Mas em que isso preocupa o nosso brilhante Louçã? Nem um bocadinho que seja. Nada. Népia. Nicles.
O que são as suas promessas vazias comparadas com a bela da demagogia? Nada. Népia. Nicles.

Louçã não engana ninguém quando promete cumprir a Constituição da República. De facto, ele cumpriria à risca o seu espírito, interpretado de acordo com as sacrossantas regras do politicamente correcto, se por acaso – ou talvez não – as suas probabilidades de ser eleito não fossem comparáveis às de Zé Silva, taxista, que nem sequer é candidato. Excepto que Zé Silva entregaria imediatamente o seu poder a um qualquer Salazar-Louçã.

Alegre, coitado, lá lhe lembrou, que para além de inconstitucional, uma tal decisão presidencial lhe acarretaria uma humilhação monumental. Humilhações sempre à espreita de quem, no fundo, e apesar de todo o discurso oposto, despreza a democracia e o povo.

Comments:
É engraçado que quando ouvi a proposta do Lousã logo pensei na questão da constitucinalidade. O que é cómico é que aa tal demagogia é bem campaz de lhe valer alguns votos ...
 
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