Tuesday, October 25, 2005
Mitologia ideológica
A propósito da 'nova' esquerda e dos neo-malthusianos:
O neo-malthusianismo é desde há muito um ponto de encontro entre a 'nova' esquerda (neo-marxismo) e o pensamento politicamente correcto. Percebe-se: quer uma quer outra teoria possuem o enquadramento lógico e cientifico qb. para agradar à mente da maioria dos intelectuais, sem necessidade de raciocínios muito complexos. São boas teorias cientificas - aliás seria difícil explicar o seu enorme sucesso se não o fossem - porque apresentam explicações simples, ao alcance intelectual de qualquer um, para factos complexos. São também boas teorias cientificas porque podem ser confirmadas ou refutadas.
Como ambas foram - e continuam a ser - refutadas pelos factos, poderia parecer estranha a sua continuada popularidade. Não deve no entanto ser esquecida a permanencia dos paradigmas: quando a física newtoniana foi destronada pela relatividade mesmo especialistas nesta última, como Eddington, recusaram-se a aceitar a consequente inevitabilidade de singularidades resultantes de colapsos gravitacionais (popularmente, buracos negros). E como uma desgraça nunca vem só, mesmo Einstein se recusou a aceitar que 'deus jogasse aos dados com o universo' na sua luta inglória contra a mecânica quântica.
Quando a 'nova' esquerda colocou o seu pensamento no mainstream, tornou-se automaticamente numa força conservadora, a lutar desesperadamente para manter a supremacia dos seus ideais, quer contra novos paradigmas, quer contra paradigmas passados. Nesta luta desesperada - e desesperada porque o 'mercado' das ideias, como qualquer outro, evolui - a 'nova' esquerda arranjou estranhos companheiros de cama. Na verdade, é a vida: também os velhos paradigmas, nas suas pretéritas lutas pelo topo do pau ensebado, tiveram estranhos aliados.
Isso leva-nos a 1970, ao Clube de Roma e ao crescimento zero, às delicias da 'nova' esquerda no seu namoro com o neo-malthusianismo. Aliás, para muita 'nova' esquerda qualquer aliado é bom, desde que seja anti-capitalista. Já estão esquecidos dos avôzinhos Rosa Luxemburgo e Karl Marx. É talvez esse o motivo porque tantos bucólicos, na verdade saudosos do ancién régime, andam de braço dado com neo-(e não tão neo)-marxistas.
O neo-malthusianismo é desde há muito um ponto de encontro entre a 'nova' esquerda (neo-marxismo) e o pensamento politicamente correcto. Percebe-se: quer uma quer outra teoria possuem o enquadramento lógico e cientifico qb. para agradar à mente da maioria dos intelectuais, sem necessidade de raciocínios muito complexos. São boas teorias cientificas - aliás seria difícil explicar o seu enorme sucesso se não o fossem - porque apresentam explicações simples, ao alcance intelectual de qualquer um, para factos complexos. São também boas teorias cientificas porque podem ser confirmadas ou refutadas.
Como ambas foram - e continuam a ser - refutadas pelos factos, poderia parecer estranha a sua continuada popularidade. Não deve no entanto ser esquecida a permanencia dos paradigmas: quando a física newtoniana foi destronada pela relatividade mesmo especialistas nesta última, como Eddington, recusaram-se a aceitar a consequente inevitabilidade de singularidades resultantes de colapsos gravitacionais (popularmente, buracos negros). E como uma desgraça nunca vem só, mesmo Einstein se recusou a aceitar que 'deus jogasse aos dados com o universo' na sua luta inglória contra a mecânica quântica.
Quando a 'nova' esquerda colocou o seu pensamento no mainstream, tornou-se automaticamente numa força conservadora, a lutar desesperadamente para manter a supremacia dos seus ideais, quer contra novos paradigmas, quer contra paradigmas passados. Nesta luta desesperada - e desesperada porque o 'mercado' das ideias, como qualquer outro, evolui - a 'nova' esquerda arranjou estranhos companheiros de cama. Na verdade, é a vida: também os velhos paradigmas, nas suas pretéritas lutas pelo topo do pau ensebado, tiveram estranhos aliados.
Isso leva-nos a 1970, ao Clube de Roma e ao crescimento zero, às delicias da 'nova' esquerda no seu namoro com o neo-malthusianismo. Aliás, para muita 'nova' esquerda qualquer aliado é bom, desde que seja anti-capitalista. Já estão esquecidos dos avôzinhos Rosa Luxemburgo e Karl Marx. É talvez esse o motivo porque tantos bucólicos, na verdade saudosos do ancién régime, andam de braço dado com neo-(e não tão neo)-marxistas.
Comments:
<< Home
Very cool design! Useful information. Go on! Why do latin big butt Affiliate internet marketing nl 99 software keys White rose photo Backpacks handbags discount mexican pharmacy that sells modafinil or provigil bextra Rhinoplasty immediate post op pics health insurance insurance quotes cheap auto Honda nsr 125 Marketing promotion with web site teen pussy new york liposuction Life assurance company in britain
Post a Comment
<< Home